7.1.09

tv + tv = happiness

É sabido de todos aqui que eu amo TV, tentei colocar o seguinte texto no orkut, mas ele se recusou a publicar um texto tão grande, tolo. Enfim, coloco-o aqui.

Acho que desde quando nasci devo assistir TV, sempre lembro que à noite, estava na frente dela assistindo a novela das oito. De manhã os desenhos que me faziam rir. Sempre fui apaixonado por TV e nunca concordei quando dizem que nada presta nela. É nela que já vi inesquecíveis cenas de amor, de comédia, de tragédias e de suspense. É por ela que vezes me distraio do mundo e começo a imaginar um universo para aquelas pessoas, começo a imaginar que elas existem. É assim que me sinto quando passa Friday Night Lights, juro que no interior do Texas aquelas pessoas existem. Fico mordido de raiva quando as vilãs começam a perder, mas só com a Flora que essa minha paixão por vilãs se transformou em amor e ódio. Laura e Odeth são eternas. Mocinhas inocentes acho que precisam ser refeitas, os autores ainda as tratam como se vivessemos no seculo 19. A Donatella é um exemplo da mocinha seculo 21. Mas não é só isso, há também a comédia de um Toma Lá Dá Cá, Sai de Baixo, da Grande Família e do Sob Nova Direçao. Falam que outro mal da TV são os enlatados, quanta tolice. Como poder criticar a genialidade do House, o desespero e anciosidade que Lost nos tras, as risadas que a Tina Fey nos provoca, o heroísmo do Jack Bauer, as piadas bobas de Friends, How I Met Your Mother, Samantha Who?, a capacidade de recriar tão bem que por vezes penso que That 70s Show realmente foi feito nos anos 70. Como criticar os dramas adolescentes de The OC, Gilmore Girls, Veronica Mars e a clássica Barrados no Baile e porque não, as fofocas de Gossip Girl? Dizer que Damages, Six Feet Under, Dexter e Studio 60 são só enlatados norte-americanos é quase um crime. Tem também os desenhos geniais, South Park, Simpsons, Family Guy, Pica-Pau. Chaves, Chapolim. E o que falar da ousadia e criatividade de Skins? Ou até mesmo da novata True Blood. Sopranos, Senfield. A família Walker de Brothers & Sisters com a rivalidade entre republicanos e democratas. Não são apenas enlatados. E o que dizer do genial CQC? Não nego que gosto do Big Brother e dos jurados do SBT. Não nego que gosto do Silvio Santos. Dizem que essa minha vida de assistir TV vai acabar daqui uns anos, mas eu sei, lá no fundo, que nunca vou deixar de olhar para aquela caixa que passa imagens, a maior invenção da humanidade.